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Sweet Home - Horror

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Mensagem por Mestre do Jogo Sáb 11 Jul - 10:01

Sweet Home - Horror The_ha10

Sweet Home, a menor cidade de um dos menores estados da Virgínia Ocidental, 2564 habitantes cortada ao meio pelo rio Old Creack. Originalmente um assentamento de lenhadores, mineradores, caçadores e peleiros que cresceu e prosperou quando estas atividades ainda davam algum dinheiro para os desesperados e brutos o suficiente para encarar este tipo de vida. Sweet Home nasceu ao som dos machados, das picaretas, dos tiros e do sangue, talvez isso ajude a explicar sobre os problemas que ocorrem na cidade a cada quarto de século e talvez isso tenha um pouco a ver com os eventos que ocorrerão nesta história...


Sweet Home, Dezembro de 1986, faltando 03 dias para o Natal...


Passaram-se mais de 02 anos desde o incidente que colocou um grupo de cinco crianças frente a frente com o mal ancestral que habita nas profundezas da cidade, e neste período de tempo Sweet Home fez o que sempre faz de melhor: deixou-se cair no esquecimento, permitindo que as brumas mantivessem as lembranças de todo aquele horror e insanidade como se fossem meros grãos de areia em suas mentes, grãos que escorrem imparáveis através da ampulheta do tempo, uns sendo soterrados pelos outros, até que não reste mais nenhum resquício que indique que algum dia passaram pelo funil da realidade.

Talvez o esquecimento seja o melhor que possa acontecer a esta cidade, talvez algumas Coisas devam ser esquecidas, talvez o amanhã reserve surpresas melhores... talvez o Céu seja azul porque vivemos dentro de uma bolha de sabão...

A Mansão da colina Heatcliff sempre foi um objeto de curiosidade para a maior parte dos cidadãos de Sweet Home, o mesmo tipo de curiosidade mórbida que faz com que as pessoas estiquem os pescoços para observar os acidentes de trânsito nas auto estradas, seus olhos presos em visões de carne e metal retorcidos enquanto suas mentes gritam para pararem de olhar ao mesmo tempo em que um par de mãos invisíveis mantém suas cabeças irredutivelmente imóveis.

A verdade do que aconteceu naquela Mansão, lhe tirando da normalidade pela primeira vez, aconteceu a tanto tempo que tudo o que deixou para trás foram resquícios de informações e boatos, e os boatos se alimentam do tempo como uma massa se alimenta do fermento, retorcendo um pouco mais a realidade a cada nova respiração, tornando-a completamente irreconhecível de seu ponto de origem.

Coisas terríveis aconteceram na Mansão Heatcliff, coisas inomináveis, e hoje elas voltarão a acontecer aos "convidados" que se encontram em seu escuro e silencioso interior... talvez não tão silencioso assim...
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Sweet Home - Horror Empty Re: Sweet Home - Horror

Mensagem por Mestre do Jogo Sáb 11 Jul - 13:45

FICHA TÉCNICA


Os jogadores devem preencher a seguinte ficha:

Nome do Personagem:
Idade:
Força:
Constituição:
Destreza:
Agilidade:
Inteligência:
Força de Vontade:
Percepção:
Carisma:
Pontos de Vida:
Iniciativa:

Abaixo segue a explicação de como funcionam estes números e como calculá-los:

Força (FR)
Determina a força física do Personagem, sua capacidade muscular. A Força não tem tanta influência sobre a aparência quanto a Constituição — um lutador magrinho de kung fu pode ser forte o bastante para quebrar pilhas de tijolos, mas um fisiculturista musculoso dificilmente poderia igualar a proeza.

Constituição (CON)
Determina o vigor, saúde e condição física do Personagem. De modo geral, um Personagem com um baixo valor em Constituição é franzino, enquanto um valor alto garante uma saúde vigorosa.
Isso não significa necessariamente que o Personagem seja forte ou fraco; isso é determinado pela Força.

Destreza (DEX)
Define a capacidade manual do Personagem, sua acuidade com as mãos e/ou pés. Não inclui a agilidade corporal, apenas a destreza manual. Um Personagem com alta Destreza pode lidar melhor com armas, usar ferramentas, operar instrumentos delicados, atirar com arco-e-flecha, agarrar objetos em pleno ar…

Agilidade e Destreza também não estão necessariamente relacionados. Um Personagem pode ser um exímio artista, ou um grande arqueiro, mas completamente desastrado.

Agilidade (AGI)
Ao contrário da Destreza, a Agilidade não é válida para coisas feitas com as mãos, mas sim para o corpo todo. Com um alto valor em Agilidade um Personagem pode se desviar melhor dos ataques de oponentes, equilibrar-se melhor sobre um muro, dançar com mais graça, agarrar-se em parapeitos ou escapar de armadilhas.

Inteligência (INT)
Inteligência é a capacidade de resolver problemas, nem mais e nem menos. Um Personagem inteligente está mais apto a compreender o que ocorre à sua volta e não se deixa enganar tão facilmente. Também lida com a memória, capacidade de abstrair conceitos e descobrir coisas novas.

Força de Vontade (WILL)
Esta é a capacidade de concentração e determinação do Personagem. Uma alta Força de Vontade fará com que um Personagem resista a coisas como tortura psicológica, hipnose, pânico, tentações e controle da mente. O Mestre também pode exigir Testes de Força de Vontade para verificar se um Personagem não fica apavorado diante de uma situação amedrontadora. A Força de Vontade também é conhecida como combustível para energizar os anéis dos Lanternas Verdes...


Percepção (PER)
É a capacidade de observar o mundo à volta e perceber detalhes importantes — como aquela ponta de adaga aparecendo na curva do corredor. Um Personagem com alta Percepção está sempre atento a coisas estranhas e minúcias quase imperceptíveis, enquanto o sujeito com Percepção baixa é distraído e avoado.

Carisma (CAR)
Determina o charme do Personagem, sua capacidade de fazer com que outras pessoas gostem dele.
Um alto valor em Carisma não quer dizer que ele seja bonito ou coisa assim, apenas simpático: uma modelo profissional que tenha alta Constituição e baixo Carisma seria uma chata insuportável; um baixinho feio e mirrado, mas simpático, poderia reunir sem problemas montes de amigos à sua volta.

Cada personagem recebe 101 pontos para distribuir como quiser entre seus Atributos, mas nenhum dos atributos pode receber menos do que 05 pontos e nem mais do que 20

Pontos de Vida (PV’s): (Força + Constituição) / 2 = - Números quebrados serão arredondados pra cima
- Iniciativa: (Agilidade + Percepção) =

Segue o exemplo de uma ficha preenchida:

Nome do Personagem: James Sawyer Ford
Idade: 35
Força: 8
Constituição: 8
Destreza: 13
Agilidade: 10
Inteligência: 16
Força de Vontade: 15
Percepção: 15
Carisma: 16
Pontos de Vida: 8+8 /2= 8
Iniciativa: 10+15= 25


O primeiro post dos jogadores deverá ser esta Ficha de Personagem preenchida.
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Mensagem por Mestre do Jogo Sáb 11 Jul - 14:29

AMBIENTAÇÃO

Em seu primeiro post após a Ficha de Personagem os jogadores devem considerar que seus personagens estão acordando no interior da Mansão Heatcliff, mais precisamente considerem que estão todos dentro da sala marcada com o número 01 desta imagem abaixo:

Sweet Home - Horror Porzeo11

O chão e o mobiliário da sala estão cobertos por uma camada grossa de pó, evidentemente este lugar não é usado já faz um bom tempo, há teias de aranhas espalhadas pelos cantos das paredes, e o ar cheira a uma mistura de mofo e umidade. Considerem que há vários móveis velhos e carcomidos espalhados pelo lugar, alguns armários e estantes também estão lá... de interessante na cena vocês podem notar um robusto e velho cofre de metal colocado sobre uma mesa, uma boneca com um aspecto deteriorado, de aproximadamente 80 centímetros com roupas vitorianas está apoiada com as costas contra a porta mais próxima da sala marcada com o número 2 na imagem e duas portas, sendo uma delas (que dá acesso a uma escada como mostrado na imagem) construída em aço reforçado e curiosamente com um engaste no lugar da fechadura, a forma do engaste parece ser perfeito para encaixar um tipo de joia com o tamanho aproximado de um punho fechado, a segunda porta (assim como a primeira) está trancada.

Nenhum dos personagens se conhece, nem sabem como foram parar na Mansão... a última coisa de que se lembram é estarem em locais públicos durante um dia de sol. É noite e o ambiente está iluminado entre a penumbra e as trevas.

Que comecem os jogos!
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Alexa Callum e Ismael LaGretta gostam desta mensagem

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Mensagem por Alexa Callum Dom 12 Jul - 17:43

Nome do Personagem: Alexa Callum
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Força:10
Constituição:10
Destreza:14
Agilidade:12
Inteligência:12
Força de Vontade:15
Percepção:13
Carisma:15
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Mensagem por Alexa Callum Dom 12 Jul - 18:13


Alexa corria sem direção, todas as vielas pareciam a mesma até mesmo por que tudo que passava em sua visão eram vultos e mais vultos, luzes, portas, janelas, paredes, pessoas...tudo estava distorcido, se concentrava apenas nos passos de corrida dela mesmo e dos quais a seguiam incessantemente. Queria acreditar que em algum momento eles iriam desaparecer e seus passos seriam os únicos ecoando pelas ruas. Por alguma razão por mais que tentasse gritar num desesperado pedido de socorro, sua voz parecia prender na garganta e se recusava a emitir qualquer tipo de som, como se estivesse confinada em uma câmara anti-som, não importava o quanto gritasse, ninguém poderia escutá-la, a única maneira era correr, correr o mais rápido que pudesse e rezar para que chegasse em algum lugar onde teria certeza que estaria a salvo. Porém, suas pernas já estavam cansadas, sentia seus músculos se esforçarem ao máximo para continuar o rítimo, enquanto seus pulmões queimavam e gritavam por ar, o desespero só piorava sua respiração.

Foi então que ao entrar em mais uma viela, percebeu que ao final dela havia várias luzes, barulhos de carros e música, e uma ponta de esperança cresceu em seu peito. Só mais alguns passos e estaria bem, só mais alguns passos. Pensou ela enquanto se aproximava da rua iluminada, quando viu que havia um carro de polícia na esquina do outro lado da avenida. Um sorriso meio tímido e cansado desenhou em seus lábios, só mais alguns passos. Ao alcançar a avenida seus corpo já quase desistindo da corrida parecia mais pesado, seus lábios começaram a se mover para mais uma tentativa de pedir ajuda quando ouviu uma buzina ensurdessedoura e aproximando...e tudo escureceu.

Alexa acordou abruptamente se pondo sentada aspirando o ar fortemente. Estava com a respiração forte como se tivesse corrido uma maratona. Levou as mãos ao rosto, apalpando cada pedaço do seu corpo para ter certeza de que estava com todas as partes intactas. Depois de conferir tudo ela fechou os olhos e despensou de volta naquele chão duro tentando se acalmar.

-Foi apenas um pesadelo Alexa, você está inteira, sã e salva no seu quarto....mas que diabos eu estou fazendo no chão? - Seus olhos se abriram rapidamente para encarar um teto desconhecido e novamente levantou o corpo se pondo sentada enquanto olhava ao redor tentando se ambientar. Por alguns minutos ela ficou imóvel e confusa, perdida em pensamentos tentando se lembrar o que tinha acontecido antes de acordar ali. Ela se lembrava ter ido trabalhar pela manhã, mas não conseguiu se lembrar nada além disso. Será que ela tinha bebido demais e havia ido pra casa de alguém, será que ela havia sido drogada no caminho para o trabalho...ou no trabalho...ou talvez na saída, ou ela ainda estava sonhando? Tudo aquilo estava muito confuso.        

Forçou-se a sair de seu transe, tudo parecia muito real para ainda estar sonhando, ate mesmo aquele cheiro de mofo que invadiam suas narinas. Esfregou os olhos para espantar o sono e desembassar os olhos e se apoiou no chão para se levantar, porém um lado do chão lhe dava a sensação de ser o abdomem de alguém. Alexa espremeu os olhos fazendo uma careta incrédula.

-Onde foi que eu me meti? - Estava com resseio de olhar, o que será que ela encontraria, um homem, uma mulher, um moribundo, um abdomem solitário, sem pernas nem braços. Alexa respira fundo e com apenas um dos olhos abertos ela vira a cabeça lentamente para checar no que havia colocado sua mão. Para seu alívio seus olhos encontraram os pés e pernas anexadas com o abdomem. Alexa virou a cabeça para o outro lado, pare encontrar a cabeça do homem sã e salva, linda e sem nenhum burraco na testa, nenhum resquicio de sangue, então queria acreditar que ele estava vivo, apenas dormindo assim como ela. Ela se levantou rapidamente  e se afastou do homem somente para tropeçar em algo e cair por cima do que parecia uma montanha de músculos. De certo sua bunda estava doendo mais do ele estaria sentido com o peso dela em cima dele. Aquilo não era um homem, era uma prancha de surf que cabia duas Alexas em cima daquele peitoral todo, um peitoral muito bem vestido por sinal. Ela riu segurando imensamente a vontade de puxar os suspensórios do homem, mas levou em consideração de que não sobreviveria se tomasse um tapa do negão com mãos de raquete.

Ainda com as pernas por cima do homem, ela caiu na real de que eles não eram os únicos ali, haviam mais pessoas, todas dormindo, desmaiadas ou talvez mortas. Alexa respirou fundo, ela não podia entrar em pânico, era um momento crucial se desesperar não iria ajudar. Ela finalmente se levantou, mas dessa vez tomando cuidado para não tropeçar ou pisar em mais ninguém. Se aproximou das pessoas uma a uma para sentir se estavam respirando, aparentemente todas estavam vivas, mas não ousou acordar nenhuma delas, precisava se ambientar procurar uma saída, ou algo para se defender.  

A sala havia vários móveis empoeirados e velhos, Alexa vasculhou armários e gavetas, porém nada conseguiu encontrar. Havia um cofre velho sobre uma mesa, mas não tinha encontrado nenhuma chave, e ela não fazia a menor ideia de como arrobar um cofre, ela poderia ter sido ladra numa outra vida, quem sabe as memórias da outra vida viessem à tona e a ajudassem a abrir o maldito cofre, afinal o cofre não parecia estar ali por acaso. “Quem em sã consciência deixaria um cofre a vista. A não ser que ele esteja vazio?!” - Bufou com seu pensamento.

A luz era pouca dentro da sala o que limitava um pouco a visão a distância, mas acabou se deparando com um corredor longo, o único corredor daquela enorme sala, o que indicava que havia uma saída. Cautelosamente Alexa caminhou pelo corredor encostada com a parede e acabou encontrando uma porta, o alívio foi breve pois a porta estava trancada e tinha zero chances de ser arrombada com o peso do seu corpo já que a porta mais parecia uma porta de cofre. Caminhou então mais um pouco até o final do corredor onde parecia seguir um outro corredor, mas outra porta barrava sua passagem onde havia uma boneca sinistra posta contra a porta. Alexa respira fundo se sentando no chão contra a parede oposta da porta com o numero 2 escrito nela.

- Que brincadeira de mal gosto é essa? - Por qual motivo haviam trazido ela praquele lugar? Será que alguma dequelas pessoas sabiam o que estava acontecendo? Alexa resolveu ent'ao voltar para a sala e esperar que os outros acordassem, mesmo sabendo que ela poderia estar correndo risco de vida já que era todos estranhos, mas para onde mais ela poderia ir?
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Mensagem por Ismael LaGretta Seg 13 Jul - 11:56

Seria lindo não? Amanhecer em uma bela manhã de sol na beira da praia com uma havaiana sentada no seu colo enquanto toma uma água de coco. Seria sim, podia até sentir o peso da mulher em meu corpo, como se quisesse me devorar com suas mãos pequenas tocando meu tórax e um sorriso sacana no rosto. Espera... Isso tá muito real. Ela está pesando mesmo, será que eu..

- Mas quem é você mulher? Pode ficar, não ligo... Só me diz seu nome. E... Por que você não paga uma faxineira, isso tá um nojo. Espera... Eu...Eu to vestido!

Me levanto rapidamente dali e começo a olhar em volta. Um cheiro de mofo, a casa toda cagada, suja, teia de aranha. Além disso tinha mais gente por ali. Será que estariam mortos? Onde eu estou? Que lugar é esse?

- Aê mocinha... Onde a gente tá? Ah... você também não sabe.

Começo a olhar ao redor e ver o que poderia usar para sair daquele lugar. Dou uma volta no lugar tentando achar algo que pudesse me dar uma ajuda, ao menos tentar entender que lugar era aquele e o que era aquilo tudo. Olhei para ver se estava com minhas coisas,e  bem... Estava. Não havia sido um roubo. Alguém me queria naquele lugar e não sabia o motivo. Era plausível se tivesse mais algum negão por ali, mas sendo pelo visto só eu...

Dou um tapa na roupa tirando o pó, passo as mãos pela careca e ajeito o suspensório. Caminho tranquilamente até o cofre antigo e dou uma olhada para ele. É, ele é mais velho que os cofres do meu pai. Se tiver alguma coisa aqui dentro, morreu.

Continuo a minha caminhada até a porta onde há uma boneca muito estranha enconstada na porta, a boneca aparenta ter quase um metro e está com umas roupas estranhas. Eu olho a boneca com certo receio e então volto até o local onde estavam os outros.

- O seus bichos grilos! Quem foi que trouxe eu e a gostosinha aí para cá? E por que estamos vestidos?

---

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Mensagem por Lawrence Drumond Ter 14 Jul - 17:23

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Mensagem por Lawrence Drumond Ter 14 Jul - 17:29

Um dia como qualquer outro, uma festa como qualquer outra, assim era a vida de Lawrence. Quase todas as noites ele não se animava muito, mas isso não quer dizer que não se arrumava o suficiente, afinal seu mau humor sempre mudava facilmente quando se deparava com clientes atrativos. Para ele atender seu “público” era mais divertido e satisfatório do que rentável, acabava na maioria das vezes aceitando o trabalho por puro prazer, já que não precisava do dinheiro na verdade, então era só mesmo para bancar suas próprias diversões.

Enquanto se arrumava, sempre pensava em como tudo isso não tinha sentido algum, mas como já estava ali não e não tinha quaisquer planos para o futuro, investia em seu melhor traje a rigor, como sempre requintado, e ousado, ainda mais em uma cidade tão pacata. Como sempre sombreava seus olhos com maquiagem preta, delineando bem os olhos, um olhar marcante fazia toda a diferença no momento da sedução, e sim a pesar de ser pago para fazer o que fazia muito bem, ele gostava de escolher a dedo seus clientes, afinal não seria tão divertido sair com um velho gaga ou uma velha gorda fedida, não seu padrão era alto, seus clientes tinham que ter perfil de boa aparência e também uma quantidade razoável de dinheiro para bancar pelo menos uma estadia em um bom hotel.

Gostava de andar pelas ruas até seus eventos, nada de carros e nem conduções. As ruas eram como passarelas, e se enchia com os olhares tantos os de admiração como os de repulsa. Era perceptível seu gosto peculiar, mas muitos ficavam na duvida afinal ele gostava de homens ou mulheres. Como sempre foi muito discreto com seus clientes, sempre tomando cuidado para manter o anonimato dos mesmos as pessoas que não o conheciam bem ficavam com essa dúvida, afinal quem imaginaria, por exemplo, que uma fina e séria dona de casa, gostava de contratar seus serviços como torturador para se satisfizer, ou até mesmo um Pai de família que se casou obrigado pela sociedade que repudiava  homossexualismo. Mas o fato é que para ele não importava, homem, mulher, jovem ou um pouco mais velho, desde que fosse de boa aparência o suficiente para o deixar animado, já o fazia feliz.

Sempre acordava exausto e nunca em seu próprio quarto, mas dessa vez antes de despertar totalmente se sentia estranho, dolorido, pesado, cansado. Ouvia vozes ao fundo, pareciam confusos e assustados, logo que seus sentidos se apurando devido à consciência recuperada, sentiu um forte cheiro de mofo e pode perceber que estava vestido. Sentiu o peso de algo esbarrando em seu corpo, e pela dureza em baixo de seu corpo estava no chão.

  ‘’-Mas que merda é essa! “Porra, quem foi o infeliz que me deixou nesse estado, não me lembro de ter usado uma droga tão forte”

Assim que se sentou reparou na quantidade de pó em suas roupas, dando um salto já tentando se limpar, histérico por correr o risco de danificar suas vestes caras e personalizadas. Ao ver o local que estava, e a situação a sua volta, passou de se importar com as roupas, percebera que a coisa era mais séria que se imaginava.

Será que em sua noitada acabou concordando com algum fetiche idiota em grupo. Isso não lhe agradava nem um pouco, pelo menos as pessoas ali eram de boa aparência, mas assim como ele não tinham ideia de onde estavam.

Ao seu redor era tudo sujo, e corroído, parecia à merda de uma casa abandonada. O negão sarado já demonstrava safadeza, isso o preocupou, pois talvez suas suspeitas estivessem certas, a moça que resolveu se aventurar, no entanto parecia muito jovem e inexperiente.
Não podendo fazer muita coisa, pegou sua cigarreira e ao ver seu reflexo do espelho quase teve um ataque, sua maquiagem estava toda borrada, e sua cara péssima. Apanhou o lápis em seu bolso e tentou alguma melhoria, logo pegou um cigarro, mas se lembrou de que estava sem isqueiro.

“- Ow merda, estou sem fogo, alguma boa alma se habilita”? Ahh e desculpem meus modos se importam se eu fumar um cigarro? A propósito meu nome é Lawrence.
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Sweet Home - Horror Empty Re: Sweet Home - Horror

Mensagem por Mestre do Jogo Ter 14 Jul - 18:59

O ar estagnado da sala enche os pulmões dos presentes, a escuridão turva suas visões, aumentando a dificuldade de seus movimentos em um ambiente desconhecido. Cada novo elemento que descobriam naquele lugar representava mais uma peça no grande quebra-cabeças embaralhado que se apresentava diante deles.

Como foram parar alí? Onde era alí? Quem eram aquelas pessoas? Perguntas... perguntas e mais perguntas, e até agora apenas uma certeza compartilhada: Tenho que sair daqui!!!

Se houvessem janelas espalhadas pelo lugar, eles poderiam tentar sair por elas, mas não haviam. O teto era de cimento e as únicas tubulações que levavam ao andar superior eram estreitas demais para permitir a passagem de um corpo humano adulto. As duas únicas formas de sair daquela sala se apresentaram como portas, e ambas estavam trancadas.

A primeira porta conseguiu diminuir ainda mais as esperanças deles, apresentando-se com uma estrutura de aço reforçado e com uma fechadura nada convencional, parecendo ser acionada por alguma espécie de objeto que deveria ser encaixado no orifício abaixo da sua maçaneta. A segunda, apesar de não ser de aço, também lhes frustava as chances de uma passagem fácil, pois além de estar trancada, era feita de madeira maciça, que se abriria na base da força... na força de 20 Arnold's Schawzenegger no auge de sua forma física.

Antes que os três desconhecidos alí pudessem começar a pensar em alguma forma de arrombar a fechadura com seus objetos pessoais, suas atenções são capturadas pela sinistra boneca que descansa aos pés da porta. Uma boneca que por sí só já causaria estranheza e um certo grau de medo a pessoas de nervos mais sensíveis, mas que com a escuridão e a ameaçadora presença quase física do Mal naquela sala, era suficiente para fazer um arrepio brotar nos pêlos da nuca de qualquer um.

Os três estavam tão focados naquela situação, tão imersos na cena que o gelo que começou a correr por suas veias, substituindo o sangue, veio como que materializado em menos de uma fração de segundo ao ouvirem aquele guincho metálico extremamente fino e alto que violentou seus tímpanos e preencheu a sala vindo de algum ponto desconhecido dentro dela. Se conseguiram controlar suas emoções, após uns 3 segundos ao irrompimento do som, eles começariam a ouvir ruídos de engrenagens metálicas, ruídos que pareciam se aproximar pelo piso, vindo cada vez mais para perto deles, até passar por debaixo de seus pés.

O trio observou com espanto nos olhos quando as engrenagens invisíveis cessaram de ranger ao chegar embaixo da boneca macabra, fazendo-a tombar com o rosto voltado contra o chão. Mas não foi o medo que os atingiu na sequência, nem mesmo pavor, o que os atingiu foi algo além de tudo isso, algo que ainda não tinha nome e que nenhum ser humano se mostraria desejoso em conhecer ou experimentar uma segunda vez em vida ou em morte.

A maldita boneca deixa sua inércia. A princípio em pequenos espasmos de braços em pernas, espasmos que logo ganham cores de convulsões e o ruído que começou a ser emitido por sua boca era algo tão assustador que jamais poderia ser reproduzido por uma traquéia humana ou animal, um som grave, vindo das profundezas, crescendo em volume, tornando-se estridente, agudo, mal agouro...

A boneca levanta-se, ficando sobre os dois pés calçados em sapatinhos pretos de verniz cobertos de pó. O tronco reconchudo gira levemente sobre o quadril, indo de um lado para o outro, as diminutas mãos indo para as costas enquanto o vermelho das chamas do inferno se acendem em seus dois enormes olhos e a boca desenha um sorriso angelical naquele rosto amalgamado de ternuda e sordidez.

Quando ela remove as mãos das costas, o óbvio fica evidente:

- Mã-mã... Pá-Pá...Ma... TAAARRR!!!

A boneca investe contra os três com uma faca na mão, e as manchas escuras de sangue seco em sua lâmina deixam bastante claro o que pode acontecer se eles não forem rápidos o suficiente...


===//===//===//===

Muito bem, meninos e meninas... agora vamos ter uma ordem de postagens, e deverá seguir a Iniciativa das Fichas dos Personagens.

Como Alexa tem a maior Iniciativa dos 03, ela deve postar em seguida o que fará. Como Ismael e Lawrence tem Iniciativas iguais, qualquer um deles pode postar primeiro.

Boa tarde a todos!
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Mensagem por Alexa Callum Qua 22 Jul - 17:17


Alexa nunca foi muito do tipo que se deixava abalar com situações difíceis, afinal já havia passado por muitas delas ao longo dos anos depois que sua mãe morreu. Porém aquela era uma situação completamente diferente e a qual não sabia como resolver, pois não conseguia nem entender por que razão estava ali, e ela não era a única sem respostas.

- Aê mocinha... Onde a gente tá? Olhou para o rapaz e deu com os ombros. - Ah... você também não sabe.

- Quando descobrir prometo que te conto. E meu nome é Alex. Responde ela indiferente olhando ao redor. - Quem constroi uma casa sem janelas? Diz suspirando.

-Mas que merda é essa! Porra, quem foi o infeliz que me deixou nesse estado, não me lembro de ter usado uma droga tão forte. - Ow merda, estou sem fogo, alguma boa alma se habilita? Ahh e desculpem meus modos se importam se eu fumar um cigarro? A propósito meu nome é Lawrence.

Observou o homem, aka esquisitão, aka cafetão se levantar enquanto limpava as roupas e murmurava. Sério mesmo que ele queria fumar naquele momento, num quarto sem janelas, será que aquele cheiro de mofo e pó já não era o suficiente. Alexa olhou para ele incrédula piscando três vezes antes de se apresentar.

- Prazer Lawrence, bem vindo ao inferno, eu sou Perséfone e o grandão ali é Hades, a sala do caldeirão fervente com as almas pecadoras ficam na primeira porta a direita, você com certeza vai encotrar fogo lá. Abriu um sorriso largo, fazendo cara feliz e debochada. Depois dessa apresentação ela realmente estava se sentindo no limbo. Estava deixando suas emoções tomarem conta. “Respira fundo Alex, respira fundo, não é hora de entrar em pânico.”
 
- O seus bichos grilos! Quem foi que trouxe eu e a gostosinha aí para cá? E por que estamos vestidos?

Arregalou os olhos e se voltou para Hulk versão África. - Eu estou bem confortável com as minhas roupas, muito obrigada. E ainda muito mais confortável todos os outros vestidos também. Segura o “tcham” ai Hulk. Filtro era algo que não que Alexa não tinha, não que ela tivesse um desejo de morte, mas era o que fazia ela enfrentar as dificuldades quando era necessário. - A única coisa que sabemos é que estamos trancados aqui sem nenhuma maneira de sair.... - começou a caminhar pelo corredor que levavam as portas que havia visto antes. -...essa maldita porta nem o Hulk conseguiria abrir e essa, bom essa talv.... Antes que terminasse de falar um barrulho estridente vindo de algum lugar. Alexa se abaixou no canto do corredor em frente a porta onde estava a boneca e levou ambas as mãos aos ouvidos tentando abafar o máximo que pode, sentia os pelos do braço arrepiar, aquele som era dez vezes pior que passar as unhas numa lousa. Não sabe quanto tempo durou mais pareceu uma eternidade.

Quando aquele som estridente cessou, Alexa levantou a cabeça com os olhos arregalados e assustados tentando entender o que era aquele segundo som qua parecia vir do além. Ela se levantou e continuou no canto da parede encarando os dois homens sem saber o que estava acontecendo. Assim que sentiu o chão se mexer debaixo de seus pés, ela foi dando pulinho seguidos de gritos estéricos, pulou alto e se agarrou com seus braços em volta do pescoço e suas pernas em volta da cintura do negão feito uma macaca. Preferia não ter o seus pés no chão naquele momento e o homem parecia um altura razoável para ficar a salvo.

O estremecer do chão com que a boneca caisse de cara no chão. Ainda empulerada no homem, Alexa sentiu um certo alívio de ter acabado. Pelo menos foi o que ela pensou até aquela boneca macabra começar a se mexer. Foi como num filme de terror, só que se lembrou que não era atriz e aquilo não era uma produção de Hollywood e ninguém iria gritar “CORTA” depois que ela morresse, mas ainda estaria viva. Aquilo era um jogo de vida ou morte sem dublê.

O som que aquela boneca emitia era tão macabro quanto tudo de macabro que existia no mundo, achou que talvez fosse hora de começar a rezar, quem sabe o bom Zeus não fizesse um exorcismo nessa boneca e os salvasse daquele inferno. Ao escutar a palavra “matar” Alexa se desprendeu do negão gritando feito uma louca e correu pelo corredor no sentido oposto para voltar para a sala grande, não ficaria presa num corredorzinho apertado com uma boneca psicopata. Isso era loucura, talvez fosse só um sonho, de repente esquisitão estava certo e estavamos todos drogados num looping infinito de pesadelos horrendo.
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Mensagem por Lawrence Drumond Dom 2 Ago - 21:37



Lawrence podia ser um total sem noção ás vezes, mas se tinha algo que ele gostava era de um bom e divertido sarcasmo, e essa loirinha tinha a língua afiada, ou então só estava de muita TPM.

Devido a sua  comparação do lugar e ocasião ao próprio inferno, ele resolveu deixar o desejo de fumar de lado e se mostrar útil em alguma coisa.

Afinal ele não era apenas um bom pedaço de carne, beleza e boa moda.

Não era muito bom com detalhes e por isso até o momento não havia reparado que na sala onde estavam não havia janelas e nem saídas. Quase nem notou o cofre esquisito em cima da mesa.

E assim que resolveu dar uma de macho para variar um pouco e demonstrar qualquer interesse pelo bem comum de todos. O local foi invadido por um ruído ensurdecedor, que o fez levar as mãos aos ouvidos e se encolher como uma menininha, e como se não bastasse após seus ouvidos quase terem explodido o chão abaixo deles parecia que ia rachar e sair algo de dentro dele.

Não teve tempo para muita coisa a não ser se arrastar de bunda para trás e gritar como uma menininha...
Seu Gritou ecoou do outro lado do corredor, era o que ele pensava até perceber que a moça em total desespero também gritou pulando em cima do negão para se proteger.

- Garota, você é rápida eihm? E eu aqui te achando inexperiente...

Sim apesar de todo o caos Lawrence não ia deixar essa oportunidade passar.
Mas seu momento de “zueira” acabou quando percebeu que o ruído parou na boneca que caiu de cara no chão. Quando ele pensou em comentar algo sobre a maldita e nojenta boneca ter caído de cara a mesma começa a se mexer.

Seu corpo se arrepiou inteiro de terror, e como se não bastasse à maldita boneca se levanta com uma faca na mão e parte para cima deles.
Nesse momento ele sente inveja da loirinha que está parcialmente protegida atrás do robusto negão, enquanto ele ainda estava de bunda no chão.

- Ei “Perséfone”, você não estava brincando quando disse que aqui era o próprio inferno, você já brincou de boneca? Só acho que essa aí não fazer xixi se você apertar ela...

Lawrence disse se levantando aos poucos e já se preparando para pular, correr chutar, ou qualquer coisa que fosse necessário para se defender de algo que talvez nem fosse real.

Aliás será que tudo isso era real ou ele estava apensa viajando muito...

- Cara que brisa....

Pensou alto... Apesar de permanecer na defensiva, pois parecia real demais para ser só uma brisa.
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Mensagem por Ismael LaGretta Ter 4 Ago - 15:38

Há dois tipos de pessoas no mundo. Os que correm e os que não correm.
Aquela situação que não tinha tanto cabelo quanto poderia ter era a coisa mais bizarra do mundo. Uma loira, um cara com pinta de roqueiro criado no leite com pêra e eu. Que noite maluca era aquela.

Não contente ainda tinha um cenário bizarro de uma casa em janelas e uns objetos estranhos. A boneca que eu havia chegado perto parece que ganhou vida, ou vontade de morte, não sei.

Um frio tenebroso percorreu minha perna, endureceu meu saco e trancou minha traseira de forma quem nem uma agulha com vaselina fosse capaz de passar perto. As chances de ser real aquilo eram as mesmas de eu ir a uma reunião de gente preta.

Paro por um tempo, olho ao redor e vejo a loira correndo mais que o Calvin Smith. O outro cara não dava para saber o que esperar dele. Apesar de parecer em defensiva aquilo me cheirava a uma brincadeira de mal gosto. De cagaço e mau gosto, eu diria.

Vendo que a porra da boneca bizarra parecia querer mesmo nosso sangue, membros e vísceras eu tentaria fazer algo que ninguém por ali fez. Correr daquilo poderia ser loucura, talvez subir em algum lugar também, mas onde? O melhor seria causar uma distração. E que melhor jeito para isso que dando uma bica no mal humor e sorrindo para o mundo?

Usando os meus poderoso sapatos 48 eu tentaria o inusitado. Daria um chute na truculenta boneca do capeta. Se ela tentasse segurar meu pé deixaria ela com o sapato na mão e chutaria com a outra perna. Se ela tentasse me acertar com a faca e eu percebesse o movimentou eu jogaria a perna para o lado e tentaria um giro para sair dali. Claramente não era mais rápido que a moça, nem mais ágil. Não havia muito por ali e o sapato ajudaria a me proteger contra um corte com a lateral da faca e não uma perfuração. Nesse caso eu teria que abandonar a ideia da bicuda e tentar correr também para um local onde pudesse me virar melhor.

Se a boneca tentasse pular para cima de mim eu seria obrigado a dar uma porradona no meio do peito daquele ser que era para dizer MAMA e não MA”Tar… e torceria para ela sair voando. Se essa merda soltasse a faca eu teria algo a mais para usar contra ela.

Agora se o demônio já estivesse vindo para cima de mim, eu tiraria o meu terno e infelizmente ia perder a porra de um terno pra uma boneca do caralho… Eu deixaria ela tentar acertar e entregaria o casaco para ela. Torceria o terno tentando dar um nó na faca e fazendo ela perder o domínio da arma branca.

Se tivesse sucesso eu correria dali para longe com a faca, terno e o cu deixaria ali no chão mesmo, depois eu pego.

Se nada desse certo, eu sabia que um corte eu já teria, então a salvação era tentar passar para o time dos corredores de curtas maratonas e começar a correr feito uma louca para me salvar.

E seja o que o juri decidir!
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