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Hotel Fairmont Vancouver

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Mensagem por Mestre do Jogo Seg 13 Jul - 8:21

Hotel Fairmont Vancouver Hotel_vanc_2007-1

O Hotel Fairmont Vancouver, mais conhecido por Hotel Vancouver, é um hotel localizado na esquina das ruas Georgia e Burrard, no coração da baixa Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá.

Construído pela Hotéis Nacionais do Canadá (Canadian National Hotels), tem 111 metros (17 andares) de altura. É várias vezes apelidado de "o Hotel Van". Tornou-se parte da Hotéis Pacíficos do Canadá (Canadian Pacific Hotels) em 1988.

Este edifício foi o terceiro hotel a ser chamado Hotel Vancouver. O segundo Hotel Vancouver foi construído em 1916, tornou-se o quartel militar das tropas durante a Segunda Guerra Mundial e foi finalmente demolido em 1949 para cumprir um acordo feito pela cidade para com os construtores do terceiro Hotel Vancouver - visto como um potencial rival.

O Hotel Vancouver é sem dúvida um dos melhores lugares para se hospedar em Vancouver. Preocupados em atingir vários públicos, o Hotel conta com uma grande diversidade de quartos, dos mais simples, aos mais requintados, oferecendo assim vários valores para as diárias.

Salas de ginástica, piscinas aquecidas, salões de conferência e de festas fazem com que o Fairmont seja amplamente procurado por empresas para a realização de conferências e treinamentos de seus executivos e funcionários. O restaurante do Hotel é um atrativo à parte contando com chefs especializados em pratos de todas as nacionalidades.

Para os turistas que buscam por atrações “peculiares” da cidade, o Hotel oferece um outro tipo de serviço “não oficial” que é administrado por seus porteiros, que podem indicar aos hóspedes os pontos mais quentes da cidade, para obtenção de “serviços” e “mercadorias” exóticas a preços bem módicos.

Apesar de todo o conforto e beleza, o Hotel também conta com uma lenda que atrai alguns visitantes e afasta outros. Dizem que no passado, no primeiro ano de funcionamento do Hotel, um casal recém casado que ocupava a suíte máster, na cobertura, acabou cometendo suicídio. A lenda diz que em noites de lua cheia, a mesma que banhou os amantes no dia de suas mortes, é possível ver em alguns corredores o fantasma deles, vagando sem rumo.

Apesar de todos os esforços para abafar tal rumor, a Administração do Hotel não tem como negar que fatos estranhos costumam acontecer nas noites de lua cheia. Sons estranhos, lamúrios de gelar o sangue, quartos vazios que são totalmente destruídos, vozes fantasmagóricas. Em função destes incidentes bizarros a Administração toma o máximo de cuidado possível, reservando as áreas próximas à suíte onde aconteceu o trágico suicídio somente aos hóspedes que apresentam perfil adequado a saber lidar com tais coisas.

Seja como for, não é este obscuro fato que faz com que o Fairmont seja menos procurado pelos turistas que chegam todos os dias na cidade. A lotação do Hotel está sempre próxima da máxima, independente da época do ano.

Venha para o Hotel Fairmont Vancouver e se permita receber o melhor serviço de hotelaria de sua vida.
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Mensagem por Danniel Ocean Ter 14 Jul - 11:59

Nos arredores do Hotel...

As pernas ardem como se fossem feitas de metal líquido. Ácido percorre suas veias e músculos a cada nova passada desesperada. A condensação forte formada pela respiração irregular se desfaz sob a chuva torrencial que açoita a cidade. Sua cabeça dói enquanto a pressão dentro dela aumenta como se duas mãos gigantes lutassem para esmagar seu cérebro. Os joelhos fraquejam, implorando por clemência, mas ele não pode parar, sua vida depende desta corrida desenfreada e ele tenta agarrar-se com todas as forças que lhe restam a esta esperança vã de que correr poderá livrá-lo do inevitável fim que se aproxima, até que toda ela se esvai, tolhida pelo frio e indiferente muro de tijolos maciços que se ergue diante de seus olhos, bloqueando-lhe o caminho.

O triste desespero e a total e completa compreensão de que tudo se acabou desabam sobre ele como soco no estômago, paralisando-o completamente. E assim, inerte, ele ouve o som de passos se aproximando por suas costas, chapinhando no fino lençol d'água e detritos que são arrastados pelo temporal. O tão característico e conhecido som de um engatilhar se faz ouvir e magicamente liberta seus movimentos, permitindo que ele vire lentamente para encarar seu perseguidor. As lágrimas de seus olhos mesclando-se e fluindo com a chuva.

- Olá, Ikke.

E então ele esquece-se de quem é. Todas as ilusões trazidas por seu dinheiro e poder se desfazem no ar como uma miragem no deserto e ele se dá conta de que tudo aquilo pelo que passou durante sua vida, todas as pessoas que conheceu, tudo o que fez (ou pensou em fazer algum dia), estava prestes a acabar, e para sempre.

- Não! Não, não, não, não, não...

A voz não é mais do que um lamurio débil entrecortada pelos soluços.

- Não? Como assim, “não”, Ikke?

- Achou mesmo que isto não iria acontecer?


- Não fui eu, você não entende? Não... não fui eu!

- Athabasca Ikke. Diretor Presidente da Tomorrow Corporation, um mega conglomerado dono de várias outras empresas menores, legítimas e ilegítimas, entre elas o fundo de previdência privada Hope. É você, não é?

- Olha, olha... escute, eu... eu sinto muito, eu sinto. Foi o Frank, foi ele quem arquitetou tudo, a ideia toda. É ele quem você procura, é ele, não eu!

- Frank Dux, o Vice Presidente da empresa... Frank tinha dois péssimos hábitos, Ikke: mulheres vulgares e falar dormindo... e por isso não vai se juntar a nós nunca mais na vida.

- Não faz isso. Olha, você não precisa fazer isso. Eu posso compensar as coisas pra você, eu posso arrumar tudo, é só você deixar. Me deixe fazer isso, por favor!

- Você pode ressuscitar os mortos, Ikke?

- O... o quê?

- Você pode ressuscitar os mortos?

- Você quer que... eu, não... você não...

- Você sabe rezar, Ikke? Frank sabia...

- NÃO!!!

O ribombar do tiro é engolido pelo estouro do trovão que se segue ao raio que corta furiosamente os céus. Fragmentos de crânio e massa encefálica se espalham pela sarjeta. A água que escorre pelo chão funde-se ao escarlate do sangue. Frio como a chuva, ele nada sente, nem alegria, arrependimento ou remorso. Apenas observa imóvel o corpo que jaz à sua frente, e então avança, revistando-lhe os bolsos.

A busca termina quando enfim ele encontra o que parecia estar procurando, de dentro de um elegante porta cartões de platina. Ele retira o pequeno pedaço de papel retangular e lê a única coisa escrita nele em alto relevo e caligrafia impecável: Edward Shaw.
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