Vampiro - A Máscara
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Hell's Kitchen Club

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Mensagem por Mestre do Jogo Seg 13 Jul - 10:09

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Localizado a mais ou menos cinco minutos do centro da cidade. A aproximadamente dois minutos de caminhada até o parque John Lawson Park. Exatamente no número 1734 da Avenida Argyle.

O ambiente é conhecido na região como um dos clubes mais movimentados da noite canadense. Um local regado a bebidas de todos os tipos, musica alta de apenas dois gêneros: Rock e Eletrônica. Bandas conhecidas e DJ’s renomados já tocaram nesse conhecido bar. Além de boa música o clube é conhecido por ter um dos climas mais pesados também. Sendo conhecido como um dos grandes locais “underground” da cidade.

Apesar de ter uma vasta opção de sons e sabores tem uma opção ainda maior de estilos de freqüentadores. No Hell’s Kitchen é possível encontrar de garotas de programa de quinta categoria até acompanhantes de luxo, vendedores de bilhetes falsos para jogos de baseball até poderosos vendedores de drogas, de ladrões de galinha a assaltantes de bancos e por fim, mas não menos presentes, de cidadãos pacíficos a mestres em confusão e brigas de ruas.

A entrada é convidativa, néons piscando com o nome do clube durante a noite chamam a atenção de quem passa pela avenida após o sol se pôr. Do lado de dentro fica ainda mais interessante. Não há pistas de dança para os mais animadinhos, mas há um bom espaço entre as mesas de madeira, espaço suficiente para se balançar o esqueleto. As mesas feitas de madeira com o tampo em mármore polido. Fixada ao chão do ambiente não pode ser movimentada, as cadeiras são de madeira também, porém não são fixadas ao chão, no balcão do bar, que é quase do tamanho do bar, se tratando de comprimento, ficam mais de 30 bancos feitos de aço, com um assento em couro macio, esses bancos também são fixados ao solo. Nas prateleiras várias bebidas, as mais conhecidas e pedidas. O balcão é feito em madeira trabalhada, com o tampo também em mármore polido. A iluminação é feita com vários pontos de luz negra sobre a cabeça dos que ficam sentados no balcão. Ainda existem alguns pontos de luz que não foram quebrados em briga pelas paredes. Elas têm um tom mais escuro. Uma luz em um tom roxo, quase do mesmo tom que a luz negra, mas não com a mesma propriedade.

As garçonetes sempre sorridentes atendem os clientes com um uniforme que deixa os homens felizes e as mulheres enciumadas. A saia curta, rodada, preta dá um charme quando é feita em couro. Uma renda branca dá o toque final. No busto uma camiseta curtinha feita em renda também deixando à mostra barriga e braços, sendo coberta por uma espécie de top feita em couro também. A grande maioria das atendentes desse local tem menos que 1,75 m, porém mais de 1,61 m. Escolhidas a dedo pelo dono do ambiente.

Ao fundo do bar há os dois banheiros, o das mulheres na maioria das vezes limpas, salvo as ocasiões em que os homens bêbados e loucos para se livrarem da necessidade acabam utilizando. Ainda no fundo ficam as duas mesas de sinuca que o bar oferece, sobre a mesa um ponto de luz branca fluorescente. Os tacos ficam à disposição pregados na parede. Para jogar, os interessados devem pegar a ficha no balcão.

Esse ambiente não possui seguranças. Nem oferece segurança a quem entrar. É um ambiente onde negociações são feitas, onde prostitutas são contratadas e onde assaltos são marcados.
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Mensagem por Mad Dog Qui 16 Jul - 8:38

O barulho pavorosamente alto do cano de escape da motocicleta toma conta de todo o beco fétido fazendo vibrar as paredes carcomidas de gordura e umidade e botando os ratos para correr, chapinhando pela água suja das sarjetas e de volta para os esgotos.

A luz do farol alto ilumina as latas de lixo tombadas junto aos dejetos esparramados e a placa de “Saída” que balança ao vento presa por uma única alça sobre a porta dos fundos ao lado da qual a Harley Davidson estaciona.

Uma bota de couro preto com a ponteira de metal em forma de caveira pisa brutamente no chão fazendo espirrar água suja pelos lados, restos de um charuto mais fedido do que o escapamento da motocicleta rolam pelo chão unindo-se a todo o lixo pré existente.

- Você, bichona! – diz o bestialmente grande condutor do veículo, apontando na direção de um Zé Droguinha fedendo a urina sentado na calçada molhada. – Tira esse rabo sujo daí e salta já pra cá. – ordena ele. Há que se dizer que existem algumas maravilhas na ciência moderna capazes de promover verdadeiros milagres, tais como a anestesia geral que coloca um paciente em outro plano de existência antes de uma cirurgia, a glicose na veia que faz com que um bêbado que entra gatinhando pelo hospital saia andando em linha reta em seguida, e o comando de um animal de proporções absurdas que tem todo o jeito de que poderia arrancar a sua espinha como quem tira uma farpa de um dedo. E sob o efeito deste milagre cada traço de entorpecentes desaparece do sistema do agora solícito e quase nada tremelicante viciado que atende ao chamado por sua vida.

- Marilu, Zé Bosta. Zé bosta, Marilu. – fala ele, apontando da motocicleta para o drogado e vice-versa.

- Quando eu voltar vou encontrar ela bem aqui, exatamente do jeito que deixei. Se até lá ela se mover, a sua coluna vai se mover. Ela pra um lado e o resto de você pra outro, sacou? – pergunta ele, recebendo uma rápida afirmativa do drogado que balança repetidamente a cabeça no ar como se estivesse tendo convulsões enquanto assiste pasmado o gorilão fazendo farelo de um tijolo com uma só mão.

Um estrepitoso pé na porta abre passagem para o interior do estabelecimento, fazendo o calor úmido escapar pelo estreito corredor na direção da saída. A música vai ganhando volume conforme a montanha avança a passos firmes. Um festival de cheiros mesclados se espalha no ar, nenhum agradável aos sentidos humanos.

- Senhor Maiolal, senhor! – grita um diminuto cozinheiro chinês de dentro de um arremedo de cozinha que daria taquicardia em qualquer fiscal sanitário. O “Maioral” vira a cabeça na direção da voz fazendo os dreadlocks balançar.

- Lefligelador estlagado de novo. Carne apodlecendo, podle, tudo podle. – gesticula ele com as mãos na direção de uma grande câmara frigorífica da qual começava a escapar um cheiro realmente nauseante em um nível superior ao do restante de todo o lugar.

- Olha pra porra da minha fuça, Xing Ling, tô com cara de técnico de refrigeração pra você?

- Não dá, assim não dá mais, Chang cansado. Maiolal entla, Maiolal sai, Chang cuida de tudo, só lecebe espolo. Muito espolo, pouca glana. Eu fola. – esbraveja o mestre cuca, atirando seu Toque Blanc no chão... era impossível saber qual dos dois estava menos imundo.

- Tu não teria coragem! – desafia o filhote de Godzila, estreitando os olhos sob as tatuagens pretas.

- Fala com a mão! – responde ele, com a mão espalmada, juntando sua mochila com a outra.

- Mas... – deixa escapar o Maioral, com um ligeiro tremor na voz.

- Chang não ouvindo, Chang cansado, Chang vai embola. – persiste determinadamente o cozinheiro.

- Qual é... Chang... tá falando sério?

- Chang homem sélio, não Zé Luela! Chang bom emplegado, melece lespeito!

- Não ferra... Chang... quem vai preparar a gororoba dessa bodega se não for você? Tu vai deixar o Maioral na mão assim, depois de todos esses anos? Qual é cara, nós somos uma dupla, eu e tu, tá sacando? Eu enfio a porrada, você cozinha. Vamos lá xará.

- Então agola Chang é xalá? – pergunta ele, deixando transparecer um brevíssimo ar de lisonja, prontamente captada pelos sentidos do vampiro.

- Não fode, Chang, mas é claro que tu é, você é meu parceiro, porra. Te considero pra caralho! – responde o Brujah, entregando o que o cozinheiro pede.

- Chang é bom camalada? – pergunta, exigindo nada menos que uma resposta afirmativa.

- Tá de sacanagem? Chang é o número um, porra!

- Lefligelador vai ser consertado?

- Prioridade número um, palavra de honra.

- Carne podle vai pro lixo?

- Porra, Chang, é carne pra caralho... olha só, e se você fizer aqueles bolinhos de... – corta ele a frase percebendo a contrariedade voltando pros olhos do homenzinho. – Pro lixo, tudo pro lixo, to passando a mão no telefone agora pra pedir uma nova remessa.

Os dois se encalam em silêncio por alguns segundos.

- Então... Chang fica? – pergunta o vampiro, quase implorando

- Chang fica. – assente o chinês, sorrido de satisfação.

- Chang bom camalada.... númelo um! – repete faceiro ele baixinho para si mesmo enquanto o dono do Hell’s Kitchen se dirige para o bar.

- É isso aí... última palavra, tem que mostrar pra eles quem é que manda, senão o respeito vai pro caralho. - pensa o motoqueiro, voltando a reassumir aquela postura de fodão.

- O Maioral tá de volta seu bando de frescos! Quem vai encarar?

O mundo podia estar prestes a mudar, mas algumas coisas eram imutáveis...
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